Velho, é o
seguinte: todo mundo sabe que decepção é tão comum quanto o pão de cada dia.
Sério, não há esse que nunca se decepcionou na vida. Às vezes a gente se
decepciona tanto que já espera a próxima; pensa no pior porque o que vier de
bom é lucro. Eu não sou tão ingênuo a ponto de achar que fulano ou beltrano não
vai me decepcionar, no entanto, quando a facada vem de alguém realmente improvável,
as coisas mudam e tudo vira uma confusão escrota na cabeça.
Veja só, eu sou
uma pessoa boa, mas também sou ruim. Acho que todo ser humano é assim, mas nem
todos admitem. Eu não só admito como faço questão de exaltar tal característica
boa, tal característica ruim. Minha vida não é uma bíblia, mas é um livro
bastante aberto. Eu não sou muito reservado. Se você parar uma hora pra
conversar comigo determinado assunto, provavelmente vai ouvir tudo o que eu acho
sobre ele. Exemplificando: se você vier falar comigo sobre relacionamentos
amorosos, vai ouvir toda a minha história. Não ligo muito pra isso, falo mesmo.
Bom, tendo dito
isso, digo que não faço muito caso de quem fala mal de mim, até porque, sempre
rola. O problema é alguém que você realmente confia falar mal de você. Deixa eu
tentar ser mais claro: uma pessoa que eu confio, supostamente não deve falar
mal de mim. Certo? Beleza. Mas, uma pessoa que eu confio que fala mal de mim
deve, no mínimo, falar das minhas coisas que realmente são ruins. Quer falar
que eu sou metido a merda? Fale. Que sou arrogante, pernóstico, patologicamente
ciumento? Fale. Fale e conte histórias. Até porque não me faltam defeitos e histórias
sobre eles. Mas, velho, não invente nada, não. NÃO invente nada.
Outra coisa, se
você acha que eu fiz alguma coisa, pergunte. Pergunte mesmo, de boa, porque eu
não sou do tipo que nega. Se eu tiver feito, brother, eu vou falar. Outra
coisa, há um limite MUITO estabelecido em minha vida: NUNCA, mas eu estou
falando NUNCA MESMO, fale de minha mãe. Você pode achar o que quiser dela, mas
não verbalize isso de forma que eu possa vir a tomar conhecimento. Porque,
sinceramente, aí as coisas enegrecem. Eu não ligo se você falar de mim. Posso ficar
puto, posso até brigar – o que é muito difícil -, mas passa. Só que se você
ousar dizer que minha mãe é, sei lá, feia... Acabou. Você me perde. E perde
categoricamente. Eu posso ser seu melhor amigo, seu namorado, seu primo, seu
cunhado. Eu posso ser o caralho que for, falou da minha mãe, acabou. Eu sou do tipo que mata, crema e joga as cinzas no esgoto.
Portanto, eu vou
deixar aqui de aviso: se você me conhece e me quer como amigo, saiba os
limites.
♫ Nein - Otep
- 01:51h
Lohan;