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Estudante de jornalismo, apaixonado por Chicklit, música, seriados e devaneios.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

What Lies Beneath Tour 2011


Demorei muito pra escrever sobre o show do meu ídolo mor, Tarja Turunen, em Brasília. Mas cá estou, dizendo logo que o show foi, sem dúvida, inesquecível.

Bom, pra quem não sabe, a Tarja liderou por nove anos a banda Nightwish e lançou com eles cinco CDs. Em 2005, Tarja foi demitida da banda e decidiu seguir em carreira solo. Hoje, a cantora finlandesa dona de uma voz incomparável já tem três álbuns, o mais recente é o “What lies beneath”, de 2010.

Eu sou fã da Tarja desde 2003, quando conheci o Nightwish. Sempre fui fã da banda, mas minha devoção sempre foi a ela, então, quando ela saiu, eu fui junto. Decidi que seguiria Tarja aonde quer que ela fosse. Se ela fosse focar na carreira clássica, eu estaria com ela; se ela fosse continuar no metal, eu também a seguiria. Para o bem de todos, ela decidiu ficar com as duas carreiras.

As músicas com o Nightwish são fantásticas, mas eu não fiquei com medo quando soube que ela seguiria carreira solo no metal: eu sabia que ela faria ainda melhor. E foi. E é.

No dia 15 de março desse ano, eu fui a Brasília assistir minha Diva do metal ao vivo. Fiquei na casa de uma grande amiga, a Mari. Os pais dela foram me levar lá no local do show. Rodamos um pouquinho pra encontrar, mas havia placas indicativas. A cada placa que eu via, meu sangue gelava. Era real, eu iria assistir ao show da cantora que eu mais amo no mundo inteiro, que eu sou fã há quase 10 anos. O Clube dos Subtenentes e Sargentos (Clube do Rocha - SCES Trecho 2) não era o lugar ideal pra Diva Internacional do Metal se apresentar, mas eu não vou mentir que adorei. O problema é que o Clube não era muito grande, mas foi exatamente isso que possibilitou meu lugarzinho colado na grade, de frente pra meu ídolo, só pra confirmar que depois do sucesso do álbum “My Winter Storm” – que realmente colocou a Tarja de volta no mundo do metal – ela poderia fazer ainda melhor: What Lies Beneath.

A turnê passou por São Paulo, Rio de janeiro e Brasília. Dessa vez, ela estava acompanhada por grandes nomes da música: Mike Terrana (Masterplan, ex-Rage) na bateria, Christian Kretschmar (Schiller) nos teclados, Doug Wimbish (Living Colour) no baixo, Julian Barrett (Barilari) na guitarra e Max Lilja (ex-Apocalyptica) no violoncelo.

Fui sozinho ao show. I mean, a Mari não gosta muito do estilo e eu não conhecia mais ninguém de lá que gostasse. Eu sei que fiz amizades lá na fila quilométrica, mas infelizmente, ao longo do show fui perdendo as pessoas de vista. O show começou e a cada música, a cada estrofe cantada eu me arrepiava, e cantava, e chorava, e gritava, e tirava fotos, e filmava e morria. Sem uma sombra de dúvida esse foi o melhor show da minha vida.

A Tarja foi absolutamente simpática no show e a interação com os fãs só os levavam à loucura – principalmente quando ela falava em português (muito bom, por sinal). Eu mesmo chorei, cantei, gritei, filmei, tirei fotos E PEGUEI A GARRAFINHA DE ÁGUA QUE ELA JOGOU! Sim, sou fã mesmo.

Tarja desceu ao palco (o camarim era em cima :) ) às 22h cantando “Dark Star”. Até metade da música ninguém conseguia ouvir direito a letra, a gritaria era realmente ensurdecedora. Começou ali uma das melhores noites da minha vida. Depois que abriu o show, Tarja cantou “My Little Phoenix”, do cd “My Winter Storm”. Na sequência, “The Crying Moon” (exclusiva no show de Brasília) e o sucesso absoluto “I Walk Alone”. Finalizou a primeira parte do show com “Falling Awake” e “I Feel Immortal”, ambas do cd novo.



Eu não sabia o que fazia, sério. Queria filmar o show todo, tirar foto de todos os momentos, cantar mais alto que todo mundo, gritar até minha garganta sangrar e chorar todos os sentimentos adormecidos que as músicas magníficas da Tarja traziam a cada acorde. Enquanto ela estava trocando a roupa linda do começo do show por outra mais linda, o Mike Terrana fez um solo de bateria fantástico, seguido por pequenos solos dos outros músicos. Todos incríveis – e melhores que os do Nightwish, se me permitem dizer (Ok, é só despeito, são todos bons).

Quando ela voltou ao palco, imperiosa, cantou “Little Lies” e “Underneath”, do cd novo. A surpresa veio depois: “Wishmaster”, da época do Nightwish. Meu Deus, o clube explodiu! Os fãs deliraram! Pulamos, gritamos, cantamos... Enlouquecemos! Foi aí que, logo após finalizar a música, Tarja conversou um pouquinho com a gente em português, trazendo outro grande sucesso da época do Nightwish, “Higher Than Hope”, num set acústico que incluiu ainda “We Are”, “Minor Heaven” e “The Archive Of Lost Dreams”. Minha Diva tocou o piano e cantou divinamente. Mais inevitáveis lágrimas.

Na terceira e última parte do show, assim como numa dissertação bem estruturada, a Tarja arrasou milhões na conclusão: com um vestido branco maravilhoso, cantou “Ciaran’s Well”, “In for a Kill”, “Where were you last night”, “Die Alive” e por último, “Until My Last Breath”, fechando uma das melhores noites da minha vida com chave de diamante.



A viagem inteira pra Brasília foi incrível, mas eu vou guardar esse show no ‘arquivo dos meus sonhos realizados’ porque não há como dizer menos: foi absolutamente perfeito, emocionante, incrível, magnífico e uma porção de outros adjetivos que poderia usar.

♫ Naiad - Tarja Turunen

-20:43h

Lohan;

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