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Estudante de jornalismo, apaixonado por Chicklit, música, seriados e devaneios.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Brasília

Se não foi a melhor, uma das melhores viagens que fiz na minha vida. Não sei por que não escrevi sobre minha ida a Brasília antes.

No mês de março desse ano meu ídolo mor, Tarja Turunen, esteve com sua turnê “What Lies Beneath” no Brasil; São Paulo, Rio de janeiro e Brasília. Fiquei meio em dúvida entre São Paulo e Brasília no começo, mas meu bolso gritou por Brasília e eu fui. Uma de minhas grandes amigas, Mari, mora lá e fez questão de me receber na casa dela. Mas calma, já chego lá.

A única coisa ruim dessa viagem não foi exatamente na viagem. O fato de que eu ainda estar namorando naquela época me privou de algumas muitas coisas que eu poderia ter feito. E eu não culpo ninguém que não eu mesmo. De qualquer forma, na medida do possível, aproveitei muito a semana que passei lá.

Cheguei de Maceió no dia 13 de tarde e no dia 15 de madrugada já embarquei pra Brasília. Tive o cuidado de escolher um vôo que fizesse conexão em São Paulo porque seria a única oportunidade de conhecer pessoalmente minha querida amiga Lígia. Já faz mais de quatro anos que nos conhecemos e nunca tínhamos nos visto, nos abraçado. Pois eu peguei um vôo de praticamente 8h ao todo. Saí de Aracaju umas duas e pouca da manhã e cheguei ao aeroporto de Guarulhos às 5h. A Lilla já estava me esperando lá desde meia noite. Não tenho palavras pra expressar o quanto eu fiquei emocionado ao vê-la. A gente se abraçou apertado e chorou. E nos olhamos. E choramos. E rimos. E choramos. Foi lindo. Aproveitamos ao máximo minhas duas horas de conexão lá e choramos mais uma vez na despedida. Cinquenta por cento da minha viagem já tinha valido a pena. Agora era só ir ao show da Tarja pra garantir os outros 50%. Embarquei no outro vôo e fui pra Brasília.
Quanto cheguei ao aeroporto Juscelino Kubitschek, Mari já estava lá me esperando - com um short minúsculo e uma blusa de verão. Tudo bem que estávamos no verão, mas eu estava de casaco e scarf. Sabe como é, quem mora no Nordeste tem que aproveitar qualquer frio que apareça.

Fomos pra casa da Mari lá na Asa Norte e eu fui muitíssimo bem recebido. O tio Mário e a tia Conceição foram uns amores comigo e não me trataram nem como visita, foi como se eu fosse da família mesmo. Bom, tirei a tarde pra descansar um pouquinho, afinal, o show era logo mais às 22h. Eu já estava ansiosíssimo, então é lógico que não consegui dormir. O show foi fantástico, inesquecível.

No outro dia, acordei às 12h. Eu sei, não educado acordar uma hora dessas estando na posição de visita, mas não tive como: o clima em Brasília estava delicioso; um céu sempre nublado e a temperatura nunca acima de 20º (ou pelo menos essa era a sensação de quem está acostumado com péssimos 35º diários). Os pais da Mari entenderam o porquê de eu acordar todos os dias enquanto estive lá quando ela estava chegando do estágio.

Nesta quarta-feira fomos ao Centro de tarde e encontrar nossa amiga Soraia no Bendito Suco de noite. Ótimo. A gente se divertiu e tudo certo. Ainda na quarta fui com Mari no Beirute comer um “kiberovo” e tomar “Diabo Verde”, haha, foi uma delícia. A Yoda também se juntou a nós.

Na quinta-feira, fomos ao ParkShopping debaixo de uma chuva deliciosa, num frio maravilhoso. Eu comprei logo um monte de coisa. Só não comprei mais porque tinha esquecido meu cartão na casa dela. Lanchamos lá no shopping mesmo e depois fomos ao famoso barzinho da UNB, o Pôr do Sol. Eu fiquei logo assustado quando cheguei lá. Encontrei um pessoal no estilo da-luta-não-me-retiro reivindicando por algo que não entendi, uma vez que estava muito atônito olhando para os peitos de fora das meninas protestantes, haha. Ainda assim, foi ótimo. A mesa estava cheia e nós voltamos já de madrugada.

Na sexta-feira fomos ao Iguatemi. Comprei umas roupas lindas porque antes de sair coloquei logo meu VISA na carteira. Jantamos no OutBack eu, Mari e mais uma mesa completa de amigos. Depois fomos à Blue Space. Gente, que boate é aquela? Só não me diverti mais porque, acredite, encontrei gente que não queria lá. Isso mesmo, encontrei gente que eu não queria encontrar EM BRASÍLIA, DENTRO DA BOATE! Mas, tudo bem, eu me diverti bastante. Depois ainda fomos na MC Donalds comer, haha. Dia longo. O problema foi: eu estava começando a ficar doente.

O sábado foi punk porque não aguentei e cedi à virose. Minha garganta queimava! Passei o dia inteiro deitado e perdi o almoço que a Luana, irmã da Mari, deu na casa dela. Fiquei o dia inteiro assistindo Sexy and The City e tomando remédio.

No domingo eu já acordei melhor, mas infelizmente já era meu último dia e de noite eu já estava embarcando de volta. Ainda assim, fui no almoço que a tia da Mari estava oferecendo e também me diverti lá – a família da Mari é hilária. Depois do almoço ainda fui fazer um city tour com a Mari. Passamos pelos pontos turísticos mais legais e eu tirei uma porção de fotos. Aí já tava chegando a hora, né? Voltamos pra casa e eu fui arrumar a mala correndo. Fui me despedir e agradecer ao tio Mário e a Tia Conceição e a Mari me deixou no aeroporto.

A viagem foi ótima e foi maravilhoso rever Brasília depois de tanto tempo. Até porque fazia tanto tempo que eu não dava uma passada por lá que eu nem lembrava mais como era. Fui a lugares maravilhosos, com pessoas maravilhosas e me diverti muito. As únicas coisas ruins mesmo foram a virose e alguns desentendimentos que eu tive com a pessoa com quem eu estava me relacionando na época. Fora isso, valeu a pena demais mesmo. Já vejo a hora de voltar! :)

♫ - Blind Pain - After Forever

- 16:42h

Lohan;


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