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Estudante de jornalismo, apaixonado por Chicklit, música, seriados e devaneios.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Esse último fim de semana

Esse fim de semana foi punk. Fiz coisas que pensei que não faria e vivi um papel distante de minha realidade.

Entre muito álcool e atitudes decorrentes do mesmo, expus coisas que ainda não estavam na hora de serem expostas. Ou melhor, era hora, eu que não estava na condição exata para expô-las. Mas, tudo bem.

O que importa mesmo é que eu me diverti bastante nesse fim de semana passado e, se eu pudesse, todos os próximos seriam parecidos com este. Tendo em vista todo o estresse da segunda quinzena de julho para cá, posso dizer que extravasei.

Fui a Maceió na sexta-feira, já exausto. Saí do Banco às 15h, arrumei minha mala num intervalo de tempo de 2h e peguei o Gold de 17:30h. Meia noite eu já estava no Barroco, um barzinho ótimo ali ao lado da FAL - Jaraguá. Fui mesmo porque minha querida Anália estava se apresentando pela primeira vez em show aberto, se não me engano. Não estou nessa fase crowded places, mas valeu à pena ter ido prestigiá-la. Alta madrugada já se ia quando deitei no meu quarto lá na casa da vovó, um pouco tonto por causa das cervejas.

No sábado de tarde fui visitar Tia Nádia, grande amiga e companheira de ideias. Atualizamos um ao outro com os milhões de assuntos que os meses sem contato guardaram. Foi ótimo. Sentia falta disso. Quando saí da casa da Tia Nádia, fui pra casa de minha amiga Ckel; nós tínhamos marcados, junto com a Lara, uma noite de vodka e conversas muitas. A noite foi fantástica. No entanto, foi exatamente aí que começou. Após meia garrafa de Skyy com gelo, digamos que eu já não estava mais respondendo por mim. Ou melhor, estava respondendo por mim até demais. Sabe o “In Vino Veritas”? Só que foi com Vodka. As loucuras milhões dessa madrugada, só posso contar pro mais íntimos.

Com duas horas de sono, acordei cedo no domingo, ainda um pouco bêbado, pra me arrumar pro aniversário de 80 anos do vovô plus dia dos pais. Somando os coquetéis, cervejas e champagnes da tarde, foram mais de 40 copos/taças. Não fiquei bêbado, só fiquei mais confiante pro speech que eu tinha que fazer. Como único neto estudante de Comunicação, fui eu o escolhido pra escrever e ler uma homenagem pro vovô na frente de todos os convidados. Sou um pouco tímido pra essas coisas. Mas escrevi, li e fui aplaudido. Graças a minha boa dicção e ao álcool, imagino.

Foi bom rever a família, embora a presença da esposa do meu pai tenha me tirado do sério algumas vezes... Mas, esse é um outro assunto pra um outro momento. O que importa é que depois eu fui pra casa da minha Tia Fátima e, se não foi o ápice da diversão, chegou quase. Tia Fátima, sem dúvida, é a Tia mais engraçada que tenho. Conversamos a noite inteira e eu tomei mais meia garrafa de vodka com gelo. O álcool não me deu coragem pra nada nessa noite. Na verdade, ele me fez parecer um bocado desesperado pra entrar em contato com quem eu precisava conversar algumas coisas que há alguns anos eu precisava ter conversado. Ainda assim, não fiz nenhuma besteira dantesca. Besteirinhas não contam.

Voltei tarde pra casa da vovó. Foi o tempo de arrumar minha mala e dormir mais duas horas pra pegar o ônibus de volta a Aracaju.

Infelizmente não fiz tudo o que gostaria de ter feito, mas encontrar meus melhores amigos e minha família trouxe uma felicidade que há um tempo não sentia. Porque eu não tenho como estar completo se as pessoas que amo estão espalhadas pelo Brasil, não é?

Espero poder voltar lá em breve para um próximo fim de semana, já que não posso mais passar meses como antigamente.

♫ 306 - Emilie Autumn

- 21:444h

Lohan;

Um comentário:

  1. Você sempre, sempre, sempre, mais que bem vindo, mais que muito amado! a casa está aqui e seu lugar nunca desparecerá.

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