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Estudante de jornalismo, apaixonado por Chicklit, música, seriados e devaneios.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Do I need this? Will it happen all over again?

The problem is I'm just scared to death to face what I'm going to feel after it. I mean, what is the point? Do I really need to risk years of hard work? Will it be for the best? There are too many questions and I have no clue how to figure answers out. Man, I'm so fucked up.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Essas músicas que marcam

Uma coisa que marca demais minhas relações é a música. Pra cada relação que eu tenho, sempre há uma música específica que se torna a trilha sonora. E é qualquer relação mesmo.

Meu último relacionamento amoroso durou 1 ano e 3 meses. Pra falar a verdade, eu nunca achei que fosse chegar a tanto tempo, tendo em vista o tipo de relação que tínhamos. Uma música que marcou muito esse namoro foi “World in Flames”, da fantástica In This Moment, uma banda estadunidense de metalcore conhecida principalmente pela voz indescritível da vocalista Maria Brink, que alterna entre gritos e o canto limpo.

Sempre que um relacionamento acaba, seja ele de amizade, de amor ou de qualquer coisa, eu demoro muito pra escutar outra vez a música que marcou. Talvez para não reviver sentimentos ruins, talvez para não acordar outros piores. No entanto, uma hora eu tenho que escutar.

Esses dias passados, escutei “World in Flames” achando que de repente aconteceria alguma coisa. Veja bem, o namoro não terminou em tragédia, nem nada. Terminou porque tinha de terminar. Os problemas já haviam tomado proporções enormes e ambos os lados estavam saturados. O lance foi o pós-término. Aconteceu algo que me deixou com muito, muito ódio. Os sentimentos ruins começaram aí. Eles não demoraram a se dissipar, mas, ainda assim, eu tive medo de que quando eu escutasse a música do In This Moment aquele ódio (ou parte dele) voltasse.

Tirei a prova. Não voltou. Na verdade, eu senti absolutamente nada. O que reduz tudo aquilo a um mínimo bastante agradável. E o que prova pra mim mais uma vez que tudo passa e as coisas se tornam realmente insignificantes.

♫ The Only One - Evanescence

- 23:57h

Lohan;

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Recife Parte II

No domingo, antes de ir ao shopping Recife, dei uma voltinha pela praia. Fomos ao cinema assistir Rei Leão 3D – que eu não suporto, mas fui pra fazer companhia. : ) Jantei por lá mesmo. De noite, dois amigos que estavam hospedados num albergue perto foram pro hotel e nós ficamos lá bebendo vinho e jogando conversa fora. : )

Na segunda passei o dia no congresso. De noite fui ao Replay, um restaurante bem legal em Boa Viagem. Meu grupo de amigos da Universidade estava em peso lá. Foi ótimo. A comida era legal – e cara – e o Dry Martini de lá era fan-tás-ti-co. Depois ainda esticamos pra um barzinho chamado Entre Amigos lá em Boa Viagem também. Mais umas nevadas e umas risadas. A noite tinha sido muito boa.


Na terça eu iria pro congresso, mas não consegui acordar. Fui ao Instituto Ricardo Brennand e devo dizer: é fantástico. Um universo medieval absolutamente fora da realidade recifense. Sério, você se imagina em qualquer lugar, menos Recife. O pessoal ainda saiu à noite, foram pra Metrópole. Eu não fui porque, além de não estar em clima de sair, ainda estava um pouco traumatizado pelo episódio da sexta anterior. As meninas foram e eu passei uma noite agradabilíssima na piscina, em frente ao mar de Boa Viagem, assistindo Desperate Housewives. Tenho certeza que me diverti mais sozinho. Na quarta-feira fui ao shopping de tarde encontrar o pessoal que tava no albergue. Eles estavam voltando naquele dia. Dei umas voltas pelo shopping com uma amiga, compramos umas coisinhas e encontramos o pessoal de novo pra ir lá ao hotel, esperar a hora do vôo deles. Aí foi o problema mor da semana.

Um dos meninos que tava lá no albergue tava doente e só ia embora na quinta-feira, junto com uma das meninas que tava comigo no hotel. Ele não queria dormir sozinho lá e me pediu pra dormir lá no hotel, no lugar de uma das meninas (que tem família lá, então as duas poderiam trocar de lugar com ele naquela noite). Eu não vou contar em detalhes a confusão, mas posso dizer que acabou em briga, lágrimas e bastante hostilidade. A confusão se espalhou por todo o grupo que estava lá e digamos que houve uma pressão imensa. No fim das contas, esse meu amigo dormiu lá no hotel e uma de minhas amigas foi pra casa da avó. Fomos dormir bem tarde conversando sobre algumas coisas que aconteceram durante a viagem.


A quinta e sexta foram bem parecidas. Não tava mais a fim de sair. Então os dias se a resumiram ao hotel, orla e meus seriados. Mais dois amigos foram embora na quinta e eu fiquei só com uma das meninas que voltou comigo na sexta.
A viagem foi fantástica, eu curti demais e posso até dizer que descansei um pouquinho. Não dormi muito, mas descansei.
Semana que vem vou dar um pulinho em Maceió de novo porque, você sabe, não há nada melhor que viajar. : )

Lost in Paradise - Evanescence

- 21:26h

Lohan;

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Recife Parte I

Na quinta-feira, 1, de tarde embarquei com alguns amigos para Recife. Foi uma semana ótima. Mesmo que o objetivo principal tenha sido o Intercom 2011, foi uma semana praticamente off.
Ainda no aeroporto de Salvador, na conexão que pegamos, encontramos Sabrina Sato e tiramos foto com ela. Certo que ela não é a celebridade nacional, mas não é todo dia que a gente encontra uma repórterinvestigativapolítica esperando vôo em Salvador, né? A viagem já começou legal daí.


Chegamos a Recife e nos separamos. Eu fui pra Olinda com uma amiga e a mãe dela. Dormi lá porque minha diária no Boa Viagem Praia Hotel começava no outro dia. O primo dela foi nos buscar no aeroporto e já fez um tour punk pela cidade. De dentro do carro eu já tinha conhecido boa parte de Recife. Eu achei bastante parecida com Maceió, sabia? A orla de Boa Viagem é bem parecida com a de Ponta Verde, por exemplo. Recife Antigo é bem parecido com Jaraguá também. Enfim, a cidade é bonita. Olinda é uma graça, mas eu imagino que deve ser mais punk no carnaval mesmo. : )

Lá na casa da família bastante receptiva da minha amiga, aproveitei logo pra roubar a internet e baixar um milhão de seriados. Não dormi direito porque coloquei meu celular pra despertar de hora em hora pra baixar mais temporadas dos meus seriados. Sou assim, viciado. : )

No outro dia fomos pro hotel. O Boa Viagem Praia Hotel não é o luxo absoluto, mas é absolutamente agradável e aconchegante. Eu recomendo. Dividi o triplo com mais duas amigas.
Depois de arrumar minhas coisas (ressaltando que eu fui o único, hem hem), fomos na feirinha de Boa Viagem dar uma olhada nas coisas e já encontramos um grupo lá da UFS que também estava lá pro congresso. Fomos todos ao supermercado fazer as comprinhas pra abastecer o frigobar e voltamos pro hotel. Ainda na sexta-feira, fomos pra Metrópole, uma boate fantástica que eu não lembro direito. Pois é, nessa parte do relato podem haver algumas falhas em virtude dos lapsos de memória.

Enquanto estávamos nos arrumando, eu já estava no segundo copo de vodka com gelo. Embora eu saiba o limite de parar, fiquei bêbado ainda no hotel. Fomos pra boate de três andares irados. A música tava ótima e nós já chegamos lá dançando. Era o melhor pro álcool sair do corpo mais rápido através do suor. Enquanto ainda conhecendo a boate, fomos pro último andar. As meninas sentaram um pouco lá e eu desci pra dançar de novo. Lá, bêbado, eu fiquei com algumas pessoas. A última delas estava com algum tipo de comprimido na boca e passou pra mim pelo beijo. Meio difícil de acreditar, eu sei. Nem eu acreditei, na verdade: achei que era um dos brackets do meu aparelho. Enfim. Fui ao banheiro olhar se tava faltando algum e já estava vendo tudo turvo. Acabava ali minha noite consciente.

Subi pra encontrar as meninas já bem bizarro. Sentei num lugar mais afastado e vomitei minha vida. Sério mesmo. Parecia que eu tava vomitando tudo o que tinha bebido e comido por uma semana. Depois de mais ou menos meia hora de vômito constante, achei que tava melhor e levantei. E caí. Caí em cima do vômito mesmo. As meninas vieram me ajudar e me deram água, mas eu mal conseguia abrir os olhos. Chamaram o segurança pra me ajudar a descer os andares da boate e me levaram pra Unimed. Nesse meio termo, um dos taxistas nem quis me levar, acho que com medo que eu vomitasse o carro dele. Anyway.

Na Unimed, graças a Deus, me atenderam sem a carteirinha. E foi Deus mesmo porque a Unimed é bizarra pra essas coisas. Passei o resto da madrugada tomando glicose. Punk. Já acordei meio dia, no hotel. As meninas ficaram putas comigo, com toda a razão do mundo. Isso inclusive gerou um clima bastante chato com uma delas até praticamente o último dia da viagem. Mas é assim, vivendo e aprendendo.

No sábado ainda acordei baqueado, mas fui pro congresso. Participei de uma oficina irada, depois fui conversar com umas das meninas que tava comigo no dia anterior. Pedir desculpa pelo inconveniente absoluto e agradecer por ter cuidado de mim. Mas acabou em briga. Nós discutimos e eu fui embora puto, afinal, embora eu tenha bebido e isso tenha sido irresponsabilidade minha, não cheguei na boate atrás de drogas. Até porque eu nem curto. Quando eu tava procurando um táxi encontrei outro pessoal lá da Universidade e fui jantar com eles. Com o passar das horas o clima foi ficando menos bizarro e deu até pra aproveitar. Voltamos de ônibus e surgiram até alguns bordões que marcaram a viagem. Foi resenha mesmo voltar de ônibus com a galera. Preferi ficar no hotel de noite, tomando vinho e jogando conversa fora com minha amiga.

Próxima postagem eu escrevo a outra parte da semana lá em Recife. :)

♫ What you want - Evanescence

- 20:33h

Lohan;

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Brasília

Se não foi a melhor, uma das melhores viagens que fiz na minha vida. Não sei por que não escrevi sobre minha ida a Brasília antes.

No mês de março desse ano meu ídolo mor, Tarja Turunen, esteve com sua turnê “What Lies Beneath” no Brasil; São Paulo, Rio de janeiro e Brasília. Fiquei meio em dúvida entre São Paulo e Brasília no começo, mas meu bolso gritou por Brasília e eu fui. Uma de minhas grandes amigas, Mari, mora lá e fez questão de me receber na casa dela. Mas calma, já chego lá.

A única coisa ruim dessa viagem não foi exatamente na viagem. O fato de que eu ainda estar namorando naquela época me privou de algumas muitas coisas que eu poderia ter feito. E eu não culpo ninguém que não eu mesmo. De qualquer forma, na medida do possível, aproveitei muito a semana que passei lá.

Cheguei de Maceió no dia 13 de tarde e no dia 15 de madrugada já embarquei pra Brasília. Tive o cuidado de escolher um vôo que fizesse conexão em São Paulo porque seria a única oportunidade de conhecer pessoalmente minha querida amiga Lígia. Já faz mais de quatro anos que nos conhecemos e nunca tínhamos nos visto, nos abraçado. Pois eu peguei um vôo de praticamente 8h ao todo. Saí de Aracaju umas duas e pouca da manhã e cheguei ao aeroporto de Guarulhos às 5h. A Lilla já estava me esperando lá desde meia noite. Não tenho palavras pra expressar o quanto eu fiquei emocionado ao vê-la. A gente se abraçou apertado e chorou. E nos olhamos. E choramos. E rimos. E choramos. Foi lindo. Aproveitamos ao máximo minhas duas horas de conexão lá e choramos mais uma vez na despedida. Cinquenta por cento da minha viagem já tinha valido a pena. Agora era só ir ao show da Tarja pra garantir os outros 50%. Embarquei no outro vôo e fui pra Brasília.
Quanto cheguei ao aeroporto Juscelino Kubitschek, Mari já estava lá me esperando - com um short minúsculo e uma blusa de verão. Tudo bem que estávamos no verão, mas eu estava de casaco e scarf. Sabe como é, quem mora no Nordeste tem que aproveitar qualquer frio que apareça.

Fomos pra casa da Mari lá na Asa Norte e eu fui muitíssimo bem recebido. O tio Mário e a tia Conceição foram uns amores comigo e não me trataram nem como visita, foi como se eu fosse da família mesmo. Bom, tirei a tarde pra descansar um pouquinho, afinal, o show era logo mais às 22h. Eu já estava ansiosíssimo, então é lógico que não consegui dormir. O show foi fantástico, inesquecível.

No outro dia, acordei às 12h. Eu sei, não educado acordar uma hora dessas estando na posição de visita, mas não tive como: o clima em Brasília estava delicioso; um céu sempre nublado e a temperatura nunca acima de 20º (ou pelo menos essa era a sensação de quem está acostumado com péssimos 35º diários). Os pais da Mari entenderam o porquê de eu acordar todos os dias enquanto estive lá quando ela estava chegando do estágio.

Nesta quarta-feira fomos ao Centro de tarde e encontrar nossa amiga Soraia no Bendito Suco de noite. Ótimo. A gente se divertiu e tudo certo. Ainda na quarta fui com Mari no Beirute comer um “kiberovo” e tomar “Diabo Verde”, haha, foi uma delícia. A Yoda também se juntou a nós.

Na quinta-feira, fomos ao ParkShopping debaixo de uma chuva deliciosa, num frio maravilhoso. Eu comprei logo um monte de coisa. Só não comprei mais porque tinha esquecido meu cartão na casa dela. Lanchamos lá no shopping mesmo e depois fomos ao famoso barzinho da UNB, o Pôr do Sol. Eu fiquei logo assustado quando cheguei lá. Encontrei um pessoal no estilo da-luta-não-me-retiro reivindicando por algo que não entendi, uma vez que estava muito atônito olhando para os peitos de fora das meninas protestantes, haha. Ainda assim, foi ótimo. A mesa estava cheia e nós voltamos já de madrugada.

Na sexta-feira fomos ao Iguatemi. Comprei umas roupas lindas porque antes de sair coloquei logo meu VISA na carteira. Jantamos no OutBack eu, Mari e mais uma mesa completa de amigos. Depois fomos à Blue Space. Gente, que boate é aquela? Só não me diverti mais porque, acredite, encontrei gente que não queria lá. Isso mesmo, encontrei gente que eu não queria encontrar EM BRASÍLIA, DENTRO DA BOATE! Mas, tudo bem, eu me diverti bastante. Depois ainda fomos na MC Donalds comer, haha. Dia longo. O problema foi: eu estava começando a ficar doente.

O sábado foi punk porque não aguentei e cedi à virose. Minha garganta queimava! Passei o dia inteiro deitado e perdi o almoço que a Luana, irmã da Mari, deu na casa dela. Fiquei o dia inteiro assistindo Sexy and The City e tomando remédio.

No domingo eu já acordei melhor, mas infelizmente já era meu último dia e de noite eu já estava embarcando de volta. Ainda assim, fui no almoço que a tia da Mari estava oferecendo e também me diverti lá – a família da Mari é hilária. Depois do almoço ainda fui fazer um city tour com a Mari. Passamos pelos pontos turísticos mais legais e eu tirei uma porção de fotos. Aí já tava chegando a hora, né? Voltamos pra casa e eu fui arrumar a mala correndo. Fui me despedir e agradecer ao tio Mário e a Tia Conceição e a Mari me deixou no aeroporto.

A viagem foi ótima e foi maravilhoso rever Brasília depois de tanto tempo. Até porque fazia tanto tempo que eu não dava uma passada por lá que eu nem lembrava mais como era. Fui a lugares maravilhosos, com pessoas maravilhosas e me diverti muito. As únicas coisas ruins mesmo foram a virose e alguns desentendimentos que eu tive com a pessoa com quem eu estava me relacionando na época. Fora isso, valeu a pena demais mesmo. Já vejo a hora de voltar! :)

♫ - Blind Pain - After Forever

- 16:42h

Lohan;


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amy Winehouse não morreu de overdose

Hoje li uma matéria na Folha Ilustrada sobre a autópsia do corpo da Amy Winehouse. Os testes toxicológicos realizados no corpo dela após a autópsia não apontaram o uso de drogas ilegais no dia em que ela morreu.

Embora a causa da morte ainda não tenha sido determinada, as informações publicadas nos tablóides britânicos de que, na noite anterior a sua morte, Amy tinha comprado cerca de R$ 3 mil em drogas é falsa. E eu sabia que era.

Pelo que tudo indicava, Amy estava feliz com o noivo e tinha realmente parado de beber. Por isso que eu ainda acho que a família da cantora está certa: Amy morreu em decorrência a abstinência do álcool, já que ela havia parado de beber três semanas antes do episódio fatídico.

A situação se assemelha com a morte de Maysa. Embora ela tenha morrido de acidente de carro, na época, a imprensa em peso havia dito que o acidente na Ponte Rio-Niterói, em 1977, tinha sido causado devido à embriaguez da cantora. Mentira. Maysa estava sóbria e já não bebia desde que, em procedimento cirúrgico, introduziu uma pastilha de Antabuse sob a pélvis. Lógico que não eram poucos os que diziam ter não só visto Maysa bêbada depois do procedimento, como também bebido com ela. Assim como não foram poucos os que disseram ser uma overdose a causa da morte da Amy.

Abutres.

♫ Demais - Maysa

-21:35

Lohan;

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tributo à Amy Winehouse

Quando vi “Black Amy” se apresentando no Coverama 2009 já fiquei extasiado. Joice Gonçalves, vocalista da banda, tem a voz linda e muito parecida com a da Amy. Porque, a meu ver, o grande diferencial da Amy não era somente a voz, mas também o fato de uma mulher branca ser dona de uma voz tão black. Pra mim foi isso que realmente chamou atenção dos produtores musicais e posteriormente da mídia. E, claro, com o passar do tempo nem era mais a voz arrebatadora da Amy que a colocava nas manchetes, era seu estilo de vida. Joice Gonçalves tem uma voz maravilhosa e a apresentação dela é praticamente o “I told you I was trouble: Live in London”.

Nesse último sábado 20, o Suburbia foi palco do Tributo à Amy Winehouse que teve como atração principal a banda cover “Black Amy”. O show foi maravilhoso e, sinceramente, se todo fim de semana a banda se apresentasse, todo fim de semana eu estaria lá.

Cheguei ao Suburbia por volta da 22:30h porque até ás 23h mulher entrava de graça, então minha amigas enlouqueceram e me obrigaram a chegar lá antes do horário. Tudo bem, foi ótimo. :) Quando chegamos lá ainda estava tocando qualquer DVD no telão. Por volta de meia noite e meia, a banda “Inversão” subiu ao palco e cantou umas músicas do pop rock nacional e internacional. Eu nem gosto muito, mas a banda ganhou meu respeito quando tocou “Wicked game”, do Chris Isaak. Eu sou apaixonado por essa música na versão do H.I.M., então eles me conquistaram. Curti o show inteiro, mas eu tava mesmo ansioso pra Amy.

Duas da manhã “Black Amy” já estava tocando e eu já estava absolutamente louco, cantando mais alto que a própria vocalista. Sim, eu gritava, e cantava, e pulava... E não era o único. Joice era Amy Winehouse no palco, com vodka no chão - ao lado do microfone -, com roupa e penteado iguais aos da cantora. Não sei a sequência das músicas, mas ela cantou praticamente o “Back to Black” e o “Frank” inteiros. E houve umas muitas saideiras porque, duas horas de show depois, a vocalista, assim com Amy, já estava bêbada, e só queria cantar mais e mais. Até o marido dela, tecladista da banda, tomar o microfone dela e a tirar do palco, sob protestos dela e dos fãs. Absolutamente Amy Winehouse.



Eu me diverti bastante na madrugada do sábado e pude relembrar a Amy de forma mais intensa ouvindo ao vivo uma voz e performance tão parecidas com as dela. Espero poder ir a mais alguns shows da “Black Amy” porque está absolutamente aprovada.




Um pedacinho da apresentação da "Black Amy" no Coverama 2009.



♫ Valerie - Amy Winehouse

-22:37h

Lohan;

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

What Lies Beneath Tour 2011


Demorei muito pra escrever sobre o show do meu ídolo mor, Tarja Turunen, em Brasília. Mas cá estou, dizendo logo que o show foi, sem dúvida, inesquecível.

Bom, pra quem não sabe, a Tarja liderou por nove anos a banda Nightwish e lançou com eles cinco CDs. Em 2005, Tarja foi demitida da banda e decidiu seguir em carreira solo. Hoje, a cantora finlandesa dona de uma voz incomparável já tem três álbuns, o mais recente é o “What lies beneath”, de 2010.

Eu sou fã da Tarja desde 2003, quando conheci o Nightwish. Sempre fui fã da banda, mas minha devoção sempre foi a ela, então, quando ela saiu, eu fui junto. Decidi que seguiria Tarja aonde quer que ela fosse. Se ela fosse focar na carreira clássica, eu estaria com ela; se ela fosse continuar no metal, eu também a seguiria. Para o bem de todos, ela decidiu ficar com as duas carreiras.

As músicas com o Nightwish são fantásticas, mas eu não fiquei com medo quando soube que ela seguiria carreira solo no metal: eu sabia que ela faria ainda melhor. E foi. E é.

No dia 15 de março desse ano, eu fui a Brasília assistir minha Diva do metal ao vivo. Fiquei na casa de uma grande amiga, a Mari. Os pais dela foram me levar lá no local do show. Rodamos um pouquinho pra encontrar, mas havia placas indicativas. A cada placa que eu via, meu sangue gelava. Era real, eu iria assistir ao show da cantora que eu mais amo no mundo inteiro, que eu sou fã há quase 10 anos. O Clube dos Subtenentes e Sargentos (Clube do Rocha - SCES Trecho 2) não era o lugar ideal pra Diva Internacional do Metal se apresentar, mas eu não vou mentir que adorei. O problema é que o Clube não era muito grande, mas foi exatamente isso que possibilitou meu lugarzinho colado na grade, de frente pra meu ídolo, só pra confirmar que depois do sucesso do álbum “My Winter Storm” – que realmente colocou a Tarja de volta no mundo do metal – ela poderia fazer ainda melhor: What Lies Beneath.

A turnê passou por São Paulo, Rio de janeiro e Brasília. Dessa vez, ela estava acompanhada por grandes nomes da música: Mike Terrana (Masterplan, ex-Rage) na bateria, Christian Kretschmar (Schiller) nos teclados, Doug Wimbish (Living Colour) no baixo, Julian Barrett (Barilari) na guitarra e Max Lilja (ex-Apocalyptica) no violoncelo.

Fui sozinho ao show. I mean, a Mari não gosta muito do estilo e eu não conhecia mais ninguém de lá que gostasse. Eu sei que fiz amizades lá na fila quilométrica, mas infelizmente, ao longo do show fui perdendo as pessoas de vista. O show começou e a cada música, a cada estrofe cantada eu me arrepiava, e cantava, e chorava, e gritava, e tirava fotos, e filmava e morria. Sem uma sombra de dúvida esse foi o melhor show da minha vida.

A Tarja foi absolutamente simpática no show e a interação com os fãs só os levavam à loucura – principalmente quando ela falava em português (muito bom, por sinal). Eu mesmo chorei, cantei, gritei, filmei, tirei fotos E PEGUEI A GARRAFINHA DE ÁGUA QUE ELA JOGOU! Sim, sou fã mesmo.

Tarja desceu ao palco (o camarim era em cima :) ) às 22h cantando “Dark Star”. Até metade da música ninguém conseguia ouvir direito a letra, a gritaria era realmente ensurdecedora. Começou ali uma das melhores noites da minha vida. Depois que abriu o show, Tarja cantou “My Little Phoenix”, do cd “My Winter Storm”. Na sequência, “The Crying Moon” (exclusiva no show de Brasília) e o sucesso absoluto “I Walk Alone”. Finalizou a primeira parte do show com “Falling Awake” e “I Feel Immortal”, ambas do cd novo.



Eu não sabia o que fazia, sério. Queria filmar o show todo, tirar foto de todos os momentos, cantar mais alto que todo mundo, gritar até minha garganta sangrar e chorar todos os sentimentos adormecidos que as músicas magníficas da Tarja traziam a cada acorde. Enquanto ela estava trocando a roupa linda do começo do show por outra mais linda, o Mike Terrana fez um solo de bateria fantástico, seguido por pequenos solos dos outros músicos. Todos incríveis – e melhores que os do Nightwish, se me permitem dizer (Ok, é só despeito, são todos bons).

Quando ela voltou ao palco, imperiosa, cantou “Little Lies” e “Underneath”, do cd novo. A surpresa veio depois: “Wishmaster”, da época do Nightwish. Meu Deus, o clube explodiu! Os fãs deliraram! Pulamos, gritamos, cantamos... Enlouquecemos! Foi aí que, logo após finalizar a música, Tarja conversou um pouquinho com a gente em português, trazendo outro grande sucesso da época do Nightwish, “Higher Than Hope”, num set acústico que incluiu ainda “We Are”, “Minor Heaven” e “The Archive Of Lost Dreams”. Minha Diva tocou o piano e cantou divinamente. Mais inevitáveis lágrimas.

Na terceira e última parte do show, assim como numa dissertação bem estruturada, a Tarja arrasou milhões na conclusão: com um vestido branco maravilhoso, cantou “Ciaran’s Well”, “In for a Kill”, “Where were you last night”, “Die Alive” e por último, “Until My Last Breath”, fechando uma das melhores noites da minha vida com chave de diamante.



A viagem inteira pra Brasília foi incrível, mas eu vou guardar esse show no ‘arquivo dos meus sonhos realizados’ porque não há como dizer menos: foi absolutamente perfeito, emocionante, incrível, magnífico e uma porção de outros adjetivos que poderia usar.

♫ Naiad - Tarja Turunen

-20:43h

Lohan;

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Esse último fim de semana

Esse fim de semana foi punk. Fiz coisas que pensei que não faria e vivi um papel distante de minha realidade.

Entre muito álcool e atitudes decorrentes do mesmo, expus coisas que ainda não estavam na hora de serem expostas. Ou melhor, era hora, eu que não estava na condição exata para expô-las. Mas, tudo bem.

O que importa mesmo é que eu me diverti bastante nesse fim de semana passado e, se eu pudesse, todos os próximos seriam parecidos com este. Tendo em vista todo o estresse da segunda quinzena de julho para cá, posso dizer que extravasei.

Fui a Maceió na sexta-feira, já exausto. Saí do Banco às 15h, arrumei minha mala num intervalo de tempo de 2h e peguei o Gold de 17:30h. Meia noite eu já estava no Barroco, um barzinho ótimo ali ao lado da FAL - Jaraguá. Fui mesmo porque minha querida Anália estava se apresentando pela primeira vez em show aberto, se não me engano. Não estou nessa fase crowded places, mas valeu à pena ter ido prestigiá-la. Alta madrugada já se ia quando deitei no meu quarto lá na casa da vovó, um pouco tonto por causa das cervejas.

No sábado de tarde fui visitar Tia Nádia, grande amiga e companheira de ideias. Atualizamos um ao outro com os milhões de assuntos que os meses sem contato guardaram. Foi ótimo. Sentia falta disso. Quando saí da casa da Tia Nádia, fui pra casa de minha amiga Ckel; nós tínhamos marcados, junto com a Lara, uma noite de vodka e conversas muitas. A noite foi fantástica. No entanto, foi exatamente aí que começou. Após meia garrafa de Skyy com gelo, digamos que eu já não estava mais respondendo por mim. Ou melhor, estava respondendo por mim até demais. Sabe o “In Vino Veritas”? Só que foi com Vodka. As loucuras milhões dessa madrugada, só posso contar pro mais íntimos.

Com duas horas de sono, acordei cedo no domingo, ainda um pouco bêbado, pra me arrumar pro aniversário de 80 anos do vovô plus dia dos pais. Somando os coquetéis, cervejas e champagnes da tarde, foram mais de 40 copos/taças. Não fiquei bêbado, só fiquei mais confiante pro speech que eu tinha que fazer. Como único neto estudante de Comunicação, fui eu o escolhido pra escrever e ler uma homenagem pro vovô na frente de todos os convidados. Sou um pouco tímido pra essas coisas. Mas escrevi, li e fui aplaudido. Graças a minha boa dicção e ao álcool, imagino.

Foi bom rever a família, embora a presença da esposa do meu pai tenha me tirado do sério algumas vezes... Mas, esse é um outro assunto pra um outro momento. O que importa é que depois eu fui pra casa da minha Tia Fátima e, se não foi o ápice da diversão, chegou quase. Tia Fátima, sem dúvida, é a Tia mais engraçada que tenho. Conversamos a noite inteira e eu tomei mais meia garrafa de vodka com gelo. O álcool não me deu coragem pra nada nessa noite. Na verdade, ele me fez parecer um bocado desesperado pra entrar em contato com quem eu precisava conversar algumas coisas que há alguns anos eu precisava ter conversado. Ainda assim, não fiz nenhuma besteira dantesca. Besteirinhas não contam.

Voltei tarde pra casa da vovó. Foi o tempo de arrumar minha mala e dormir mais duas horas pra pegar o ônibus de volta a Aracaju.

Infelizmente não fiz tudo o que gostaria de ter feito, mas encontrar meus melhores amigos e minha família trouxe uma felicidade que há um tempo não sentia. Porque eu não tenho como estar completo se as pessoas que amo estão espalhadas pelo Brasil, não é?

Espero poder voltar lá em breve para um próximo fim de semana, já que não posso mais passar meses como antigamente.

♫ 306 - Emilie Autumn

- 21:444h

Lohan;

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dia do Orgulho Heterossexual

Eu fico me perguntando pra que um dia do Orgulho Heterossexual. Não, sério. Por que? Eu respeito muito a diversidade, lógico. Essa variedade, convivência de ideias, é o que faz o mundo. Por um momento, eu até fiquei meio pensativo quanto a isso. Mas não, eu não concordo com o Dia do Orgulho Heterossexual.

O Dia do Orgulho Gay surgiu após a Rebelião de Stonewall, em 1969. Foi nessa rebelião que, pela primeira vez, a comunidade LGBT, em grande número, lutou para acabar com os maus tratos da polícia para com a comunidade. E já não é segredo pra ninguém que esse tipo de preconceito existe desde sempre, por assim dizer.

Eu me pergunto por que os heterossexuais precisam de um dia como esses. Porque, pelo que eu sei e observo por aí, heterossexuais não são julgados por sua orientação sexual. Que eu sabia, heterossexuais não apanham e morrem porque amam pessoas do sexo oposto. Então, pelo que eu entendo, os heterossexuais tem um caminho absolutamente aberto para ser quem são. Não há violência contra heterossexuais quanto a sua condição sexual. Não há contra o que protestar.

O vereador Carlos Apolinário, autor do projeto do Dia do Orgulho Heterossexual, afirmou que seu objetivo não é ir contra a comunidade gay. Ele disse que o projeto foi apenas uma forma de se manifestar contra "excessos e privilégios" destinados à comunidade gay. Aí eu paro pra me perguntar de novo: que privilégios? Os de não poder demonstrar afeto publicamente sem ter medo de quem está olhando? Ou talvez o de ser espancado até a morte por ser gay. Não, não! Provavelmente é o privilégio de não ser aceito pela sociedade.

Esse projeto ridiculariza a cidadania da população LGBT. É como se a luta constante da comunidade não valesse de nada. Eu concordo com a ABGLT: Esse projeto é uma exposição de mediocridade ignorante para o mundo. E é uma pena que São Paulo, vista como capital “cabeça aberta”, seja palco dessa mesquinharia sem tamanho.

♫ Mine Again - Mariah Carey

- 18:57h

Lohan;

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tatuagem: arte viva

A tatuagem é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Embora ainda envolto por bastante preconceito, esse desenho permanente feito na pele é uma forma de arte viva. E não é recente: há diversas provas de que a prática de tatuar começou séculos antes de Cristo, no Egito.

Como quase tudo que fugia aos padrões sociais, a tatuagem também foi banida e marginalizada, sem surpresa, pela Igreja Católica. E já que a Igreja considerava tudo o que não lhe fosse conveniente um pecado, essa forma de arte passou a ser considera demoníaca.

Atualmente esse preconceito todo tem diminuído, bem como o de tantos outros temas que a Igreja Católica impôs como errado, pecaminoso, demoníaco. Hoje em dia as tatuagens já são consideradas normais por uma quantidade enorme da população. Não tenho números exatos, mas li uma reportagem que apontava números altos.

Seja para se sentir rebelde, sexy, confiante ou eternizar algo de significado no corpo, as tatuagens estão aí quebrando essa aura de tabus, se tornando rotina na vida das pessoas. Eu tenho cinco: um heartagram, uma rosa, uma frase, um diamante e uma pimenta. Todas elas tem seus significados e em determinadas épocas foram essenciais.

A primeira tatuagem que fiz foi o Heartagram; sem dúvida, minha paixão. O símbolo foi criado por Ville Valo, vocalista de uma das minhas bandas favoritas, H.I.M. (His Infernal Majesty). O Heartagram é a mistura de um coração com um pentagrama invertido. E não, não é nada satânico ou de religião ocultista, como muitos pensam. Representa apenas o equilíbrio entre os extremos; a vida e a morte, o amor e o ódio, que, além de ser tema da maioria das músicas incríveis do HIM, define muito minha personalidade. Eu amo essa tatuagem e tenho certeza que amarei sempre.

Minha segunda tatuagem não foi nenhuma das descritas. Na verdade, foi um “A”. Sim, eu também caí na burrada de tatuar a letra de uma pessoa outrora importante. O problema é que relacionamentos tendem a acabar. Acabou também a tatuagem. Assim que o namoro terminou, eu senti vontade de raspar minha pele com qualquer objeto cortante. Preferia uma cicatriz àquela tatuagem. Graças a Deus decidi apenas cobri-la. Coloquei uma rosa no lugar. Embora não tenha sido um desenho que eu sempre tive vontade de tatuar, representa bem a situação. É uma rosa fétida e traduz tudo o que restou daquele relacionamento e de alguns outros que tive depois. Essa tatuagem representa amores frustrados e, acredite, está presente em minha vida.

A terceira e a quarta, eu fiz de vez. Certo dia eu estava conversando com uma amiga bastante próxima sobre tatuagens, e quais seriam as próximas, e quando faríamos e essas coisas... E eu disse que queria tatuar um diamante. Ela disse que queria tatuar uma pimenta. Eu me apaixonei pela pimenta. Ela se apaixonou pelo diamante. Ambos tatuamos os dois desenhos. Tenho o diamante no ombro e ele também me define muito. Nada muito complexo. Eu sou um diamante, pronto. A pimenta... Bom... Você sabe.

Minha quinta – e não última – tatuagem, eu fiz antes de ontem. Já queria fazer há algum tempo, mas situações me impediram. Tatuei a frase “Some like it cold”, nome da minha música preferida de outra de minhas bandas favoritas, Xandria. É, pode ser traduzido de diversas formas, até porque esse “it” pode se referir a uma imensidão de coisas. Pra mim, tem até mais de um significado, mas há um em especial que faz parte da minha essência.


Todas as minhas tatuagens são em locais estratégicos, por assim dizer. Se eu estiver completamente vestido, não há como ver nenhuma delas. Eu nem queria assim, sabe? Mas, infelizmente, a sociedade ainda não compartilha da minha opinião, então, como eu pretendo crescer profissionalmente, tenho que mantê-las escondidas. E é somente por isso, viu? Senão, certeza que eu teria mais umas 40 tatuagens espalhadas pelo corpo inteiro.

I Just Love Tattoos.

♫ Some Like it Cold - Xandria

- 16:45h

Lohan;

sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse


Eu fiquei arrasado quando soube da morte da Amy Winehouse.
Comecei a gostar dela com minha amiga Jessica. Logo que ouvi me encantei por tamanho talento. E não só por isso. A Amy tinha uma alma que vivia em constante tortura, uma sensibilidade ímpar. Eu sempre me identifiquei muito com ela, sem falar de suas músicas.
Minha tia costumava dizer que ela tinha uns olhos tristes, quase inocentes. E era mesmo. A Amy tava perdida nesse mundo. Pra mim, ela sempre foi muito a frente dessa sociedade, por isso que, não aguentando, teve de se refugiar dentro de si mesma usando de subterfúgios que, infelizmente, a levaram pra longe da sobriedade física e mental.
Eu nunca havia chorado pela morte de alguém famoso, de um ídolo. Hoje lágrimas foram inevitáveis. A Amy esteve presente numa fase muito difícil da minha vida. Numa fase onde era ela quem me segurava de depressões e desejos ruins. Por mais controverso que isso possa parecer, tendo em vista a letra de suas músicas maravilhosas. Era assim.
Eu ainda lembro muito bem quando "Wake Up Alone" era meu hino e todos os dias eu escutava antes de dormir. Assim como "Rehab" que todos as vezes que eu ia pra boate, era seu remix que tava divertindo todo mundo. Não esquecendo "Tears Dry On Their Own", a trilha sonora da recuperação, ou "Monkey Man", dos pulos e passos de dança frenéticos.
Apesar de escândalos e depressões, a Amy Winehouse se fincou num patamar alto da cultura pop. Ainda que sua vida pessoal atrapalhasse muito sua carreira, não havia nada que ela fizesse por aí que impedisse qualquer pessoa que ouvisse sua voz cálida de se emocionar. A Amy Winehouse tocava mesmo as pessoas que se viam nela, gostavam dela, ouviam suas músicas.
Nossa, mas eu senti muito a morte dela. Honestamente, ainda preferia que amanhã o jornal dissesse que foi tudo uma jogada de marketing.
Nem sei o que falar direito, ainda to meio que em choque. Agora, "in your way, in this blue shade, my tears dry on their own".

♫ Wake Up Alone - Amy Winehouse

- 14:45h

Lohan;


sábado, 16 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2




Eu não resisti e fui à premieré de Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 no Cinemark. Eu já fui muito fã da saga, sabe? Mas o tempo foi passando e eu comecei a me apaixonar por outras coisas; Harry Potter ficou um pouco pra trás, mas nunca esquecido. Ainda me considero fã da saga. Já li todos os livros e alguns outros randômicos, assisti aos filmes todos, leio matérias sobre a estória e os atores... Coisas que, a meu ver, são os fãs que fazem. Lógico que existem fãs e fãs, né? Qualquer pessoa que fosse à premieré antes de ontem perceberia isso.

Quando eu cheguei ao shooping Jardins, às 21:30h, as filas que se estendiam na entrada do cinema e na entrada da sala já eram realmente grandes. Minutos antes de abrir a sala, a fila que eu estava, da sala legendada, já tomava proporções homéricas para uma estréia de filme em Aracaju. Não preciso relatar como foi quando as portas se abriram, né? No fim, deu tudo certo. Sentei perto dos meus amigos fanáticos (aumentando a palavra fã) e já sabia que ouviria fungadas constantes durante o filme. O que eu não sabia é que eu iria chorar. E eu chorei. Discretamente, mas chorei.

O filme foi realmente emocionante. E eu tenho a impressão que foi emocionante pra quem leu e quem não leu a saga. Não vou falar do filme porque, além de ser spoiler, não sou crítico de cinema (nem mesmo entusiasta), no entanto, é necessário frisar a interpretação de todos os atores. Eles melhoram muito, de verdade. Principalmente o Daniel Radcliffe que, sinceramente, era o ator menos preparado, a meu ver, pra encarnar a personagem. Ele pode até ser um bom ator, mas nunca foi um bom Harry Potter. Nesse filme ele me surpreendeu. É claro que, dos jovens, ninguém da um show como Emma Watson que, verdadeiramente, tem o espírito Shakespereano. Perdoem-me os entendidos, mas a Emma interpreta de um jeito maravilhoso, tem o drama dentro de si. Os outros atores também são fenomenais. Alan Rickman, Helena Bonham Carter e Ralph Fiennes são os meus preferidos (sim, as personagens influenciaram na minha escolha) e interpretaram cenas arrebatadoras nesse filme. A Helena não apareceu muito, mas, honestamente, a cena em que ela, como Belatrix Lestrange, luta com Julie Walters, como Molly Weasley, é fantástica. E ela não precisa falar uma palavra. Quanto aos outros dois, assistam ao filme.

Harry Potter esteve presente na vida de muita gente por mais de uma década, lágrimas eram absolutamente previsíveis. Dói um pouco saber que a saga acabou. Mesmo que eu não estivesse inteirado em absoluto como alguns de meus amigos que fazem parte de fã clube, procuram avidamente por notícias, comentam sobre a série todos os dias e outras coisas de fã, ainda assim, havia aquela certeza de que no meio ou final do próximo ano, outro filme viria. Hoje não mais. Acabou. Não há dúvidas de que Harry Potter vai ficar no coração de todos aqueles que acompanharam a jornada literária e cinematográfica, se emocionando e vivenciando os dilemas de todas as fantásticas personagens.

Um viva a J.K.Rowling! <3

- 15:28h

Lohan;