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Estudante de jornalismo, apaixonado por Chicklit, música, seriados e devaneios.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O assalto da semana passada

É verdade, Aracaju é uma das capitais mais seguras do litoral nordestino, como mostram pesquisas várias. No entanto, na capital da "Qualidade de vida" ainda há situações diversas sem resolução, quiçá preocupação, acontecendo todos os dias em bairros espalhados na cidade.

Há cerca de uma semana eu fui assaltado na Zona Sul da cidade. Mais especificamente no Bairro Atalaia. Qualquer situação de assalto é traumatizante, é um senso comum. "Dois elementos não identificados", como está especificado no boletim de ocorrência que fiz na Delegacia do Turismo, levaram minha bolsa com inúmeros pertences dentro. E por mais que eu tenha pedido pra deixar ao menos meus documentos, é claro que eles não ouviram. Entre "passa logo senão te estouro" e "vou te furar todo", entreguei minha bolsa, meu celular e meu boné. Esperei eles pedirem meu tênis ou me deixarem sem roupa, mas graças a Deus isso não aconteceu. Tudo bem, essa ainda é uma situação rotineira no Estado. Vou falar da grande diferença agora.

Os "dois elementos não identificados", na verdade, foram identificados porque eu, como estudante de jornalismo que sou, procurei saber entre moradores da redondeza e pessoas que de meu convívio os fatos. Uma conversa ali e outra aqui, descobri que esses dois elementos moram ali perto e estão naquela rua, Eng João Carvalho de Aragão, praticamente todos os dias, espreitando nas esquinas, esperando pessoas passarem por lá. E descobri mais! No dia em que eu fui assaltado, por volta das 22h, mais cinco pessoas já tinham passado pela mesma situação.

Eu relatei tudo isso a escrivã da Delegacia do Turismo, situada na Avenida Santos Dumont, na orla de Atalaia. Entretanto, além de o atendimento ter sido realmente constrangedor pra mim, uma vez que a funcionária, entre risos, fez pouco caso do ocorrido em virtude da descrição dos assaltantes, a atenção dada pela polícia não foi a esperada por um cidadão que cumpre seus deveres e está à procura de seus direitos. E eu digo isso porque continuo buscando informações tanto dos moradores daquela área, que continuam relatando assaltos nos mesmos lugares, quanto da polícia que, por mim esperado, só sabe dizer que está trabalhando nas denúncias.

Eu não estou dentro da polícia, por isso não posso acompanhar o trabalho de perto, mas tendo em vista todos os contras da situação ainda decorrente, só posso concluir, sem muitas elocubrações, que por mais que possa haver disposição, preocupação é inexistente.

2 comentários:

  1. A polícia, em qualquer Estado do Brasil, é composta por pessoas despreparadas, quando não claramente ignorantes e que, cmo a maioria dos funcionários públicos, não acha vantagem em se esforçar por fazer um bom serviço. Se não houver uma câmera de TV por perto e nem a descrição (sofrível) do Datena, danem-se os contribuintes. É cada um tomar conta da própria vida e evitar locais assim. Estes assaltantes, no mínimo, tem casa, família e tudo mais, é possível que roubem para se drogarem.
    lamento profundamente o ocorrido, e aconselho que vc deixe isso pra lá, pois a polícia não vai lhe proteger de retaliações se alguém for informar os ladr~eos de suas diligências.

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  2. E são com esses absurdos que a gente tem que aprender a conviver, né? Porque, infelizmente, só aprendendo mesmo, já que mudanças não virão :/

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