Minha foto
Estudante de jornalismo, apaixonado por Chicklit, música, seriados e devaneios.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Não é medo de ser magoado, é autopreservação.

Não! Não é medo de ser magoado, é autopreservação.
É verdade, pode-se dizer que hoje a maioria das pessoas está corrompida, mas não é pela maldade do mundo, é pela humanidade mesmo, pelos sentimenos humanos. O que se mais vê hoje é o imediatismo das pessoas. Estamos falando de relacionamentos certo? Do tão falado "amor" - que pra mim não passa de paixão fugaz.
Algumas pessoas me criticam e até me chamam de covarde por não querer me apaixonar de novo, mas, sinceramente, covarida passa longe de autopreservação. Eu não vejo muitas vantagens em cair em outro relacionamento e ser completamente verdadeiro, em me entregar, se eu sei que, inexoravelmente, o fim vai ser a mesma merda. Outra coisa, o amor nos faz ridículos, como já dizia - se não me falha a memória - Shakespeare, com outras palavras. O amor nos tira a censura! A pessoa fica um tanto demente, embora isso tenha sua explicação científica, não é? Como a carga de endorfina e cerotonina é maior (principalmente quando se é jovem), o sujeito que está apaixonado fica meio que como se tivsse fumado maconha. Urgh! Corrijam-me se me enganei na explicação.
Existem muitas outras formas de aprender que não sofrendo e, mesmo sabendo que crescimento está restritamente ligado a dor, não só existe a dor de ser abandonado ou traído ou seja lá qual for o motivo que faça um relacionamento acabar. Foda-se, cara! Eu não quero me apaxionar tão cedo porque pra mim não vale a pena! E outra coisa: quando a gente está num momento "myself", a melhor coisa é se preservar. O fato é que a única coisa que eu consigo ver nos casais/pares que observo é uma gradessíssima banalização de sentimentos. Primeiro porque as pessoas já amam eternamente as outras de cara, na primeira semana; segundo porque estas mesmas pessoas encaram seu parceiro como a última pessoa do mundo, logo, fazem juras de amor dignas do próprio Shakespeare (ou não, né? Também existem os apaixonados aculturados que de seu modo brega fazem as mesmas promessas que não poderão cumprir), iludindo, fazendo o outro acreditar nas asneiras comuns. Sim, ainda existem as pessoas ingênuas que caem nessa.
Se neste mundo tão grande a maioria das pessoas está a fim de ferrar com o outro porque quase sempre querem sexo, não há porque arriscar outra paixão! Ah! outro ponto crucial, porque por incrível que pareça tem gente que pensa o contrário: sexo difere de amor. O sexo é uma mecânica grotesca que traz pra alguns uns graus de prazer. Grande merda! Se é pra viver um relacionamento doente por causa de sexo, melhor sair à procura somente de sexo sem compromisso. Sinceramente, eu tenho mais prazer fumando meu cigarro em paz do que penetrando alguém na doença de um relacionamento.
À minoria, aos que parecem ter valores íntegros, mas que só se fuderam, o melhor estilo de vida é autopreservação. Essa é uma opinião minha e não corresponde necessariamente à verdade, mas não! Não é medo de ser magoado, é autopreservação.

♫ I Know Where You Sleep - Emilie Autumn

- 14:47h

Lohan;

2 comentários:

  1. Eu gostaria que tivesse comentário privado pra eu falar mais coisa, mas concordo com a maioria das coisas que você disse.

    E ainda acrescento que namoro é o que mais personifica a frase "que seja infinito enquanto dure", na minha singela opinião.

    ResponderExcluir
  2. Só uma coisa,preciso urgente rever os meus conceitos,tô pensando seriamente em por em prática o que está escrito no último parágrafo.Sério.

    ResponderExcluir